Desde meados dos anos setenta, centenas de pessoas optaram por deixar para trás a vida urbana e experimentar um novo modelo de organização econômica e social nas chamadas comunidades alternativas. A maioria dos grupos teve vida breve. Em artigo de 1985, uma reavaliação dos sucessos e fracassos do estilo alternativo de vida, presente nas discussões do IX Encontro Nacional de Comunidades, realizado naquele ano.
Um balanço do Projeto Alvorada
Em 1984 OUTRA entrevistou o arquiteto e sensitivo Luiz Gonzaga Scortecci de Paula, criador do Projeto Alvorada. O projeto era construir Estações Celestes em regiões elevadas do Brasil, onde seriam desenvolvidas uma economia de subsistência, contatos com OVNIs e estruturas de sustentação para sobreviventes da grande catástrofe do fim do século.
Alternativos redescobrem Brasil e entram na Nova República
O IX Encontro Nacional de Comunidades Alternativas, em julho de 1985, foi o maior evento no gênero já realizado no Brasil até os anos oitenta. Jamais tanta gente, com cabeças tão diferentes, conseguira se reunir para discutir a identidade de um movimento cuja característica mais evidente sempre foi à multiplicidade de caminhos. Relembre como foi e saiba o que fazem hoje alguns dos participantes daquele momento.
Alternativos: que tribo é essa?
O IX Encontro Nacional de Comunidades Alternativas, realizado em 1985, teve na imprensa uma repercussão ampla mas contraditória. Jornais como a Folha de S.Paulo e o Correio Braziliense dividiram-se entre a surpresa e a ironia com o estilo de vida dos bichos-grilos. Relembre como os alternativos eram vistos pela sociedade e o que achavam de si mesmos, uma geração atrás.