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UMA
PERGUNTA “CARREGADA”
Pergunta: Maia R
Nasci em 17/06/1950 - Porto Alegre RS às 13hs15.
Morei 10 anos no Canadá e voltei há 2
anos. Conheci um cara que nasceu em 2/08/1967, às
8h, em São Paulo. Nível diferente do meu,
de cor, e tem Netuno em Escorpião na 7a. casa.
Tem 4 filhos mas nunca casou. Estou envolvida e pergunto
até quando? Sei que não é o par
para minha vida.
Responde: Carlos Hollanda
Maia, devo confessar que sua pergunta me fez parar
e ponderar longamente. Nesse questionamento você
levanta problemas de ordem social bastante complicados
que a estão atingindo diretamente em nível
pessoal. E os problemas de ordem social, que não
são simplesmente problemas derivados de nossa
índole ou formação, ficam entranhados
em nossa psique por força da cultura em que vivemos
e fomos criados. Repare que por mais que você
se esforce por ser politicamente correta, sua mensagem
contém algumas manifestações típicas
da forma com que a cultura fica mesclada à nossa
personalidade. Veja o “nível diferente
do meu”, em referência a questões
financeiras, intelectuais e sociais, e o “de cor”,
em se tratando de questões raciais. Veja como
a cultura em que crescemos está em conflito com
questões de foro íntimo, com sua essência.
O que seria o “par para sua vida”? Antes
de responder, permita-me um raciocínio elíptico:
há uma contradição vivida por centenas
de mulheres que chegam ao momento de vida em que você
chegou. No consultório, entre as mais freqüentes
perguntas feitas pelas mulheres de cerca de 50 anos,
encontram-se aquelas que envolvem preocupações
com o que elas chamam de “restante da vida com
ou sem parceiro afetivo”. Daí lembramos
de um outro problema: é aquele oriundo das imagens
que o senso comum tem da astrologia. Todas elas (as
imagens) são “definitivas”, deterministas,
absolutas. Elas podem fazer referência:
1- à forma charlatanesca com que alguns pretensos
profissionais se apresentam, fantasiados de turbante,
miçangas, unhas pintadas e capa, com cabelo cheio
de laquê etc. ou simplesmente de aparência
comum, mas sem ter lido sequer um livro a respeito do
assunto que dizem dominar;
2- a alguns que podem ser felizes e outros não
(alguns nascem sob uma “boa ou má”
estrela);
3- à solução ou indicação
de soluções de todos os problemas.
Nenhuma dessas formas corresponde à realidade.
Felicidade é um conceito extremamente relativo.
O que me faz feliz pode deixar você profundamente
deprimida e vice-versa. Ninguém tem uma felicidade
absoluta ou tristeza absoluta. Ambas são permeadas
por seu oposto e também por diversos outros sentimentos
e estados de ser. E como sempre é bom repetir,
ninguém “é” alguma coisa,
todos nós sempre “estamos” alguma
coisa. Assim, sinto-me incrivelmente feliz em estar
escrevendo essas respostas para o Astro-Síntese,
em estudar muito, em viver cercado de livros, mas juntamente
com toda essa felicidade há aquela vontade de
estar num local cheio de vegetação e com
uma bela cachoeira, com águas cristalinas num
acampamento com os amigos, contando histórias
e “causos” ao redor da fogueira à
noite, mas há muitos anos não posso fazê-lo.
Deu pra entender? Há sempre uma pontinha de tristeza
ou uma pontinha de felicidade. O importante é
sempre pesarmos os prós e contras numa dada situação
e, acima de tudo, numa dada época e contexto
em que vivemos. Talvez seja válido lembrar que
temos limites para suportar determinadas situações.
Algumas suportamos, outras, hum… talvez não
seja ainda a hora. Mas isso não impede que venhamos
a ter oportunidades para tanto em algum momento.
Tampouco a astrologia é sempre capaz de solucionar
ou dar a indicação definitiva para a solução
de um imbróglio.
O que quero dizer com isso? Que muitas pessoas podem
ficar sem parceiros definidos até o fim da vida,
mas podem contornar isso com uma diferente forma de
ver a vida. O grau de sofrimento dessa situação
se modifica de acordo com o que se entende por felicidade.
Você pode estar muito infeliz sem companheiro,
mas também pode sê-lo com ele. Ou ao contrário.
Algumas pessoas têm receio de morrerem sozinhas,
de não terem ninguém com quem envelhecerem
ou partilharem dúvidas, alegrias e tristezas.
Mas quem foi que disse que isso só é possível
com um parceiro afetivo? É claro que um namoro,
um coração disparado é sensacional
e isso dá colorido à nossa vida, em nenhum
momento disse que não. Mas será que a
vida se resume a isso? Será que não existem
outras coisas a serem feitas e experimentadas? Outro
problema nosso, os seres humanos que padronizam as coisas
todo o tempo, é que achamos que chega uma época
de nossas vidas em que já fizemos tudo o que
tínhamos que fazer, que só nos resta agora
esperar a vida passar e repetir procedimentos até
o fim. Isso é, anotem em seus caderninhos, antecipar
a morte. O sujeito que acha que já não
tem mais opções ou que não tem
mais vontade de estimular a si mesmo para sair da repetição
nem que seja um pouquinho, está morto, está
antecipando sua morte literal. Vi tantas senhoras e
senhores de mais de 60 anos resolvendo aprender a ler
e escrever (ou aprender informática) nessa etapa
da vida que estou convicto de que não é
um aspecto astrológico como a quadratura de Plutão
com Plutão (que ocorre próxima aos 40
anos) que vai fazer com que o ser humano deixe de ser
capaz de desenvolver a si mesmo. O ser humano é
realmente capaz de fazer qualquer coisa, desde que seja
coerente com o tempo, com os recursos de que dispõe
e, acima de tudo, consigo mesmo, já que é
isso que estimula o empenho em continuar a perseguir
um objetivo. E, note, a perseguição a
um objetivo, a jornada, não raro acaba sendo
mais esclarecedora, talvez até mais importante,
do que o próprio objetivo.
Então, retornando, suponhamos que você
fique sem esse seu atual parceiro. Você teme não
ter mais ninguém? E por que você tem tanta
certeza de que esse parceiro “não serve
para você”? Será que ele é
tão, digamos, “inferior” assim? O
que seria um “nível diferente”? Perceba,
Maia, que não é a voz da própria
Maia quem recita essas palavras, mas a voz de uma cultura
e a voz dos pais, dos avós… até
dos amigos mais preconceituosos que, temerosos de perderem
o status ou a consideração dos demais,
inculcam tais percepções em você,
que é muito adaptável e desejosa de ligar-se
a um mundo que gosto de chamar de “olímpico”,
em alusão à casa 9, onde se localiza seu
Sol de nascimento, uma casa com atributos tão
semelhantes aos de Júpiter. Esse mundo “olímpico”,
envolve personalidades muito cultas, vida social intensa
(mesmo você sendo tímida), estudos, traduções,
viagens e o contato com culturas e comportamentos diferentes.
Já chegou a pensar que esse seu parceiro que
lhe parece, a princípio, com um “nível
abaixo do seu”, na verdade não está
abaixo, mas vive sob uma mentalidade e uma cultura diferente?
Já parou para pensar que muitas vezes aquilo
que consideramos mais civilizado ou mais “nobre”,
não passa de uma percepção menos
abrangente do que deveria ser e que nos deixamos enganar
pelas aparências? Crer que seu parceiro está
“num nível abaixo” é repetir,
em nível menor, mas não menos sofrido,
a visão que muitas pessoas de mentalidade e países
imperialistas têm a nosso respeito no Brasil ou
em qualquer outro país que já tenha sido
uma colônia.
Maia, você pode ter estudado muito, mas será
que nada tem a aprender com seu parceiro? Será
que não pode aprender ensinando? Será
que, por exemplo, o fato de uma pessoa não saber
falar outro idioma a torna menos inteligente ou menos
capaz? Será que não é justamente
esse encontro entre vocês dois que precisava acontecer
para que ambos possam crescer, cada um na direção
necessária? Não tenho certeza de que estou
lhe dando uma resposta pertinente, Maia, mas creio que
o conteúdo aqui exposto possa dar algum material
para meditar. É possível que esteja enveredando
por um caminho incorreto, já que não estamos
analisando o comportamento de seu parceiro nem suas
intenções.
E qual a razão de uma resposta tão longa
e tão “filosófica”? Já
vi um caso parecido com o seu acontecer e terminar em
grande frustração, mágoa, remorso
e diversos outros sentimentos desagradáveis que
você pode imaginar. O sujeito tinha um bom grau
de conhecimento em algumas coisas, muito lido, embora
não falasse línguas estrangeiras. Tinha
uma ocupação subalterna, mas com remuneração
razoável. Ela tinha um cargo de confiança
numa empresa para a qual ele chegou a trabalhar como
freelancer. Ambos apaixonaram-se, mas as convicções
dela a respeito do “nível diferente”,
bem como as mesmas pressões por parte dos amigos
que se acreditavam “melhores” não
davam chance para que ambos realmente se conhecessem.
Em conversa com um deles, houve a menção
a coisas completamente irrelevantes que faziam com que
ela jurasse ser mais “madura” do que ele
(ambos tinham pouquíssima diferença de
idade, embora ela fosse mais velha) já que conseguira
morar sozinha antes, e outras competições
do tipo que não levava em conta as dificuldades
que ele havia passado em sua vida até ter chegado
onde estava. Tanta subestimação acabou
corroendo e destruindo a relação.
Enfim, Maia, é de bom tom reforçar o
fato de que tal problemática seria muitíssimo
melhor tratada numa (ou mais de uma) consulta individual,
com toda a atenção que sua complexidade
necessita, pois mexe com diversos preconceitos sociais.
Algumas respostas são bastante simples. Outras
nem tanto.
Pergunta: Claudia Janssen
Gostaria de saber se é verdade que através
da numerologia podemos caracterizar nossas fases e através
da astrologia podemos verificar uma possibilidade de
características futuras. Data de nascimento 29/01/1965
- São Paulo - SP, 17:05hs.
Responde: Carlos Hollanda
Hum... deve haver alguma informação truncada
por aí, Claudia. Em todos esses anos em que pratico
a astrologia nunca deixei de verificar e descrever as
características e potenciais das fases de meus
clientes, fazendo o mesmo quando o assunto é
previsões, com as técnicas mais conhecidas
(progressões, trânsitos, revolução
solar etc.) ou as menos conhecidas. Nenhum astrólogo
que conheço deixa de fazê-lo. Isso quer
dizer que o conhecimento da astrologia também
nos habilita a explorar os significados e potenciais
de fases do porvir. Não sou um especialista em
numerologia, mas sei que as técnicas numerológicas
também permitem projetar tendências.
Isso me lembra algo que talvez não tenha muito
a ver com sua pergunta, mas que vale a pena mencionar:
tenho certas reservas quando o assunto é classificar
o que chamo de “forma de ver”, como melhor
ou pior, como por exemplo, quando alguém diz
que o Tarô é melhor que a astrologia ou
que esta é melhor que a numerologia e coisas
do tipo. Na verdade, a prática com a qual me
afino sempre me parecerá melhor que todas as
outras, assim como a do tarólogo sempre parecerá
melhor que as outras para ele. No fim das contas não
há um “melhor”, exceto para o praticante
e para seu estilo de abordagem.
Sendo ainda mais preciso, embora não trabalhe
com numerologia, é bem possível que ambas
as práticas sejam dotadas de métodos que
permitam a caracterização de potenciais
futuros. Quanto à astrologia isso é garantido.
Pergunta: Ana O.
Olá, Carlos Hollanda, parabéns pelo seu
site. A seção de perguntas respostas está
muito bem elaborada. Gostaria de lhe acrescentar a seguinte
pergunta: Imagine uma pessoa que nasceu num país
diferente daquele em que vive há já vários
anos. Quando se usa técnicas preditivas, como
por exemplo, lunações, trânsitos
e revolução solar/lunar deve-se utilizar
o mapa relocado para a cidade onde ela actualmente vive,
ou utilizar sempre o mapa natal? Ou ambos?
Responde: Carlos Hollanda
Obrigado ao que tange à secão, Ana, mas
devo acrescentar que quem permite que a “Perguntas
e Respostas’ esteja fazendo esse sucesso são
vocês, os leitores que participam com esse interesse
genuíno no conhecimento.
Quanto às técnicas preditivas, depende
de qual estamos falando. A revolução solar
e a lunar requerem a localidade, pois o cálculo
leva em conta também as coordenadas geográficas
para a montagem do mapa daquele ano (solar) ou daquele
mês (lunar). As lunações também
pedem coordenadas, pois acontecem num determinado momento
do dia em diferentes localidades. Já aspectos
dos planetas em trânsito enviados aos pontos do
mapa de nascimento têm realmente pouquíssima
ou nenhuma diferença quando fora do local de
origem do mapa. Idem quanto às progressões.
Mas com certeza você jamais deve desprezar o mapa
de nascimento (ou mapa radical, se preferir –
esse termo é mais usado em astrologia mundana
– para quem não sabe, “mapa natal”
é o mesmo que “mapa de nascimento”),
já que ele é a base para a qual tudo converge.
Uma pessoa que nasceu num local e depois vai viver
noutro, sem jamais sair de lá quando ocorre a
revolução solar, por exemplo, terá
sempre que utilizar as coordenadas do novo local. No
entanto, se ela sempre viajar para um local diferente
naquela data, sempre terá que utilizar as coordenadas
do local onde se encontra. Isso, aliás, é
uma prova de que a astrologia é não é
geocêntrica, estando muito mais próxima
da idéia de antropocentrismo do que qualquer
outra coisa. Se o ser humano é o centro, o local
onde ele se encontra é o local que terá
que ser levado em conta. Mas podemos dizer que o astrólogo
elege “centros”, de acordo com a necessidade
de análise. Alguns usam um paradoxo muito bacana
para exemplificar isso: “Deus é um círculo
cujo centro está em todo lugar e a circunferência
em lugar algum”. Se elegermos um tema astrológico
para um animal, o local onde esse animal se encontrar
será o centro do universo para ele. O mesmo pode
ser feito para um barco ao ser batizado. Apesar disso,
tenho mais simpatia pelo modelo antropocêntrico.
Pergunta: Linda Coutinho
Qual a correta utilização de Quíron?
Responde: Carlos Hollanda
Linda, os defensores da utilização de
Quíron na leitura do mapa astrológico
observam que ele pode ser interpretado do mesmo modo
que é feito com qualquer planeta (lembrando que
Quíron não é planeta, mas sim asteróide).
Costuma-se apontá-lo como indicador de dons de
cura, como foco simbólico de doenças e
coisas do tipo. É descrito como o curador ferido,
tal como no mito grego, com o centauro Quíron
que junto a Héracles, após este derrotar
a Hidra de Lerna, fere-se na anca com uma das flechas
envenenadas com o sangue do monstro. Embora Quíron
fosse um supremo conhecedor de ervas curativas e de
medicina, nem mesmo ele conseguia encontrar uma cura
para aquele ferimento que sempre o torturava. A alusão
feita é a de que todo ser humano tem uma “ferida
incurável”, mas que justamente por causa
dela vamos nos tornando mais compassivos ao nos identificarmos
com a dor alheia. Outra afirmação dos
defensores do Quíron é a de ele se encontra
enfático em mapas de pessoas dedicadas à
cura.
Quanto a uma “correta utilização”,
vale dizer que isso depende muito do contexto de trabalho
do astrólogo, isto é, da forma de abordagem
da qual ele se utiliza. Eu mesmo prefiro me restringir
aos sete planetas clássicos e aos três
trans-saturninos (os modernos), juntamente com alguns
pontos utilizados já há séculos,
como Parte da Fortuna e estrelas fixas.
Pergunta: Pesquisadora
Gostaria de obter uma relação entre as
letras hebraicas – planeta e cor correspondente.
Responde: Carlos Hollanda
Olá, Pesquisadora. Creio que ao invés
de montar uma tabela com algumas das diversas linhas
de pensamento e prática cabalística, talvez
seja melhor indicar dois livros bem interessantes e
esclarecedores:
FORTUNE, Dion, A cabala mística, São
Paulo, Pensamento, 1990
WANG, Robert, Qabalistic tarot, York Beach,
S. Weiser, 1983
Este último, se não me engano, tem uma
versão em português, pela editora Pensamento,
com o título “O Tarô Cabalístico”.
Ambos os livros trazem informações sobre
as cores dos caminhos da Árvore da Vida, bem
como de suas letras correspondentes. Vale dizer, contudo,
que os cabalistas mais ortodoxos não adotam a
classificação de cores dada no Tarô.
Aproveito para lembrar que no dia 17 de janeiro, sábado,
das 14 às 18:30, haverá o curso de Introdução
à Astrologia Cabalística (ver
agenda), que também tratará
dessas questões.
Pergunta: Angela
Os trânsitos com os nodos são muito intensos?
Responde: Carlos Hollanda
Isso é muito relativo, Angela. Depende do modo
como o intérprete faz sua análise. Eu
mesmo vejo um trânsito sobre os nodos como algo
importante. Há quem veja como imprescindível,
mas há quem não esteja nem aí.
Em nenhum desses casos a leitura deixa de chegar ao
ponto em que tem que chegar, pois embora provenham de
abordagens diferentes, a combinação entre
os fatores, dentro do contexto que o praticante elegeu
como aquele com o que mais tem afinidade, permite a
elaboração de discursos afins.
Eu diria que um trígono com o nodo norte é
bastante interessante, especialmente se for feito por
um planeta lento. Com o nodo sul muitos fatores que
fazem parte de seu passado ou de coisas que pertencem
a uma estrutura por muito tempo cultivada são
trazidos à tona, podendo favorecer o andamento
de nossos projetos ou não.
Pergunta: Luiz Henrique
Gostaria de saber se existe alguma maneira ou até
mesmo um teste cientificamente comprovado para saber
quantos parceiros minha atual namorada já teve.
Obrigado!
Responde: Carlos Hollanda
Céus, Luiz! De onde saiu essa preocupação,
homem?! Não tenho idéia de testes científicos
ou não científicos para tanto, mas agora
fiquei incrivelmente curioso: o que você faria
se esse tipo de coisa existisse? Já pensou se
fosse o contrário, isto é, se houvesse
um teste para saber quantas parceiras você já
teve? Ah, não vale dizer: “sou homem, isso
não tem nada a ver”. Estamos no século
XXI, my friend.
Pergunta: Flávia
Olá. Gostaria de saber meu ascendente. Nasci
em 1 de junho de 1979, 9:30 da manhã.
Responde: Carlos Hollanda
Hum..., legal, Flávia, isso pode ajudar outras
pessoas. Vejam só uma técnica simples,
embora não muito exata, de estimar a posição
do signo Ascendente:
1- Sabemos que o Sol nasce por volta das 6 horas da
manhã na maior parte dos locais. Não esqueça,
isso é apenas uma estimativa, uma aproximação,
não um cálculo matemático que leva
em conta todas as premissas. É só para
divertir-se entre amigos.
2- Sabemos que cada signo do zodíaco tropical
(o das estações, o das divisões
matemáticas exatas etc.) tem 30 graus.
3- Cada 30 graus equivalem a 2 horas.
4- Se você nasceu em 1 de junho seu Sol estava
no signo de Gêmeos. Só para ser mais preciso,
o dia 1 de junho costuma corresponder com cerca de 11
graus de Gêmeos (ele começa em torno de
20 de maio). Verifiquei no software que uso e está
marcando 10 graus e 26 minutos. Então, vamos
supor que eu não disponha do software e use 11
graus de Gêmeos: este seria o grau hipotético
de seu Sol nesse procedimento declaradamente impreciso,
mas capaz de obter alguns resultados.
5- Se o Sol nasce por volta das 6 da manhã e
se a cada 2 horas ele anda 30 graus, então o
horizonte a leste (o Ascendente) anda da seguinte forma:
6h. = 11 de Gêmeos; 8h. = 11 de Câncer;
10h. = 11 de Leão.
6- Você nasceu às 09:30, portanto, entre
Câncer e Leão.
Se tentarmos ser muito precisos a partir daqui podemos
cometer erros maiores. Como? Ora, se duas horas equivalem
a 30 graus, então uma hora equivale a 15 graus
e meia hora equivale a 7 minutos e meio. Assim, se às
8 seu Ascendente estaria em 11 de Câncer, às
9 ficaria em 11 + 15 = 26. 26 + 7 = 33. Como cada signo
só tem 30 graus, então os 3 graus excedentes
estariam no signo seguinte, Leão. Mas seu Ascendente
verdadeiro é Câncer (22 graus e 15 minutos),
conforme mostra o cálculo do computador. O ideal
em casos de dúvida é bater um papo com
a pessoa e ver com qual dos dois signos seu comportamento
é mais parecido.
Pergunta: Ricardo Gorje
Tenho 11 anos, moro no barreiro nasci em 27/12/91
Responde: Carlos Hollanda
Olá, Ricardo. Que bacana ver que você
gosta de astrologia. Quando você escreveu tinha
ainda 11 anos, mas pouco tempo depois fez 12. Capricornianos
costumam gostar de coisas sérias muito cedo,
talvez por isso o Astro-Síntese tenha chamado
sua atenção. Pena que você não
fez nenhuma pergunta. Um abração procê.
Pergunta: Geiseane
Por favor me forneça os signos combinam com
Escorpião, Libram, Gêmeos e Virgem por
favor!!!
Responde: Carlos Hollanda
Calma, Geiseane, não se aflija. Eis um link
para o artigo que trata desse problema dos “signos
que combinam”.
PERGUNTAS
QUE REQUEREM CONSULTA INDIVIDUAL REMUNERADA
NOTA:
as perguntas abaixo são
um exemplo do que não temos
condições de responder aqui em público
e sem uma consulta formal. Caso você tenha um
questionamento semelhante, o ideal é procurar
seu astrólogo ou então vá na seção
de serviços
daqui de Astro-Síntese e informe-se quanto
às formas de consulta, valores etc., pelo e-mail
ou pelo telefone ali disponível.
Pergunta: Carolina
Caro Carlos, Gostaria de saber que tipo de profissão
poderia desenvolver para me sentir realizada. Já
fiz mapa com dois astrólogos e eles não
foram capazes de dizer. Nasci em 19/08/1971às
22:30 em Recife-PE
Pergunta: Celeste
Olá Carlos! Nasci em 17/06/67 as 8:15 em Três
Passos no RS. Gostaria de saber as minhas possibilidades
em relação ao trabalho no ensino superior/pesquisas,
bem como no aspecto afetivo.
Pergunta: Wendy
Gostaria que me esclarecesse o que resulta da oposição
de meu Vênus em Sagitário e o Marte dele
em Gêmeos, e se é favorável o meu
Marte e seu Vênus estarem no mesmo signo, Capricórnio.
Sou de 08/01/1979, nascida às 8:20 em S.J.Campos
- SP e ele de 17/02/1976 às 1:42 no Rio de Janeiro
- RJ. Obrigada!
Pergunta: Maria Leticia
Tenho muito amor pelo meu ex-namorado. Ele terminou
comigo há 2 meses. Ele e de Câncer; eu,
Áries. Temos chance de uma futura reconciliação?
Pergunta: Morgaine
Eu (06/09/79 20:30 Lisboa-Portugal) tenho uma relação
proíbida com um Escorpião e vários
factores externos «impedem» a nossa aproximação;
gostaria que me explicasse quais são os «obstáculos»
astrológicos da nossa relação.
Outra pergunta: analisando os nossos mapas, é
amor ou forte atracção sexual?
Um abraço a todos,
Carlos Hollanda
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