Perguntas e Respostas
JANEIRO.2004  

UMA PERGUNTA “CARREGADA”

Pergunta: Maia R

Nasci em 17/06/1950 - Porto Alegre RS às 13hs15. Morei 10 anos no Canadá e voltei há 2 anos. Conheci um cara que nasceu em 2/08/1967, às 8h, em São Paulo. Nível diferente do meu, de cor, e tem Netuno em Escorpião na 7a. casa. Tem 4 filhos mas nunca casou. Estou envolvida e pergunto até quando? Sei que não é o par para minha vida.

Responde: Carlos Hollanda

Maia, devo confessar que sua pergunta me fez parar e ponderar longamente. Nesse questionamento você levanta problemas de ordem social bastante complicados que a estão atingindo diretamente em nível pessoal. E os problemas de ordem social, que não são simplesmente problemas derivados de nossa índole ou formação, ficam entranhados em nossa psique por força da cultura em que vivemos e fomos criados. Repare que por mais que você se esforce por ser politicamente correta, sua mensagem contém algumas manifestações típicas da forma com que a cultura fica mesclada à nossa personalidade. Veja o “nível diferente do meu”, em referência a questões financeiras, intelectuais e sociais, e o “de cor”, em se tratando de questões raciais. Veja como a cultura em que crescemos está em conflito com questões de foro íntimo, com sua essência.

O que seria o “par para sua vida”? Antes de responder, permita-me um raciocínio elíptico: há uma contradição vivida por centenas de mulheres que chegam ao momento de vida em que você chegou. No consultório, entre as mais freqüentes perguntas feitas pelas mulheres de cerca de 50 anos, encontram-se aquelas que envolvem preocupações com o que elas chamam de “restante da vida com ou sem parceiro afetivo”. Daí lembramos de um outro problema: é aquele oriundo das imagens que o senso comum tem da astrologia. Todas elas (as imagens) são “definitivas”, deterministas, absolutas. Elas podem fazer referência:

1- à forma charlatanesca com que alguns pretensos profissionais se apresentam, fantasiados de turbante, miçangas, unhas pintadas e capa, com cabelo cheio de laquê etc. ou simplesmente de aparência comum, mas sem ter lido sequer um livro a respeito do assunto que dizem dominar;
2- a alguns que podem ser felizes e outros não (alguns nascem sob uma “boa ou má” estrela);
3- à solução ou indicação de soluções de todos os problemas.

Nenhuma dessas formas corresponde à realidade. Felicidade é um conceito extremamente relativo. O que me faz feliz pode deixar você profundamente deprimida e vice-versa. Ninguém tem uma felicidade absoluta ou tristeza absoluta. Ambas são permeadas por seu oposto e também por diversos outros sentimentos e estados de ser. E como sempre é bom repetir, ninguém “é” alguma coisa, todos nós sempre “estamos” alguma coisa. Assim, sinto-me incrivelmente feliz em estar escrevendo essas respostas para o Astro-Síntese, em estudar muito, em viver cercado de livros, mas juntamente com toda essa felicidade há aquela vontade de estar num local cheio de vegetação e com uma bela cachoeira, com águas cristalinas num acampamento com os amigos, contando histórias e “causos” ao redor da fogueira à noite, mas há muitos anos não posso fazê-lo. Deu pra entender? Há sempre uma pontinha de tristeza ou uma pontinha de felicidade. O importante é sempre pesarmos os prós e contras numa dada situação e, acima de tudo, numa dada época e contexto em que vivemos. Talvez seja válido lembrar que temos limites para suportar determinadas situações. Algumas suportamos, outras, hum… talvez não seja ainda a hora. Mas isso não impede que venhamos a ter oportunidades para tanto em algum momento.

Tampouco a astrologia é sempre capaz de solucionar ou dar a indicação definitiva para a solução de um imbróglio.

O que quero dizer com isso? Que muitas pessoas podem ficar sem parceiros definidos até o fim da vida, mas podem contornar isso com uma diferente forma de ver a vida. O grau de sofrimento dessa situação se modifica de acordo com o que se entende por felicidade. Você pode estar muito infeliz sem companheiro, mas também pode sê-lo com ele. Ou ao contrário.

Algumas pessoas têm receio de morrerem sozinhas, de não terem ninguém com quem envelhecerem ou partilharem dúvidas, alegrias e tristezas. Mas quem foi que disse que isso só é possível com um parceiro afetivo? É claro que um namoro, um coração disparado é sensacional e isso dá colorido à nossa vida, em nenhum momento disse que não. Mas será que a vida se resume a isso? Será que não existem outras coisas a serem feitas e experimentadas? Outro problema nosso, os seres humanos que padronizam as coisas todo o tempo, é que achamos que chega uma época de nossas vidas em que já fizemos tudo o que tínhamos que fazer, que só nos resta agora esperar a vida passar e repetir procedimentos até o fim. Isso é, anotem em seus caderninhos, antecipar a morte. O sujeito que acha que já não tem mais opções ou que não tem mais vontade de estimular a si mesmo para sair da repetição nem que seja um pouquinho, está morto, está antecipando sua morte literal. Vi tantas senhoras e senhores de mais de 60 anos resolvendo aprender a ler e escrever (ou aprender informática) nessa etapa da vida que estou convicto de que não é um aspecto astrológico como a quadratura de Plutão com Plutão (que ocorre próxima aos 40 anos) que vai fazer com que o ser humano deixe de ser capaz de desenvolver a si mesmo. O ser humano é realmente capaz de fazer qualquer coisa, desde que seja coerente com o tempo, com os recursos de que dispõe e, acima de tudo, consigo mesmo, já que é isso que estimula o empenho em continuar a perseguir um objetivo. E, note, a perseguição a um objetivo, a jornada, não raro acaba sendo mais esclarecedora, talvez até mais importante, do que o próprio objetivo.

Então, retornando, suponhamos que você fique sem esse seu atual parceiro. Você teme não ter mais ninguém? E por que você tem tanta certeza de que esse parceiro “não serve para você”? Será que ele é tão, digamos, “inferior” assim? O que seria um “nível diferente”? Perceba, Maia, que não é a voz da própria Maia quem recita essas palavras, mas a voz de uma cultura e a voz dos pais, dos avós… até dos amigos mais preconceituosos que, temerosos de perderem o status ou a consideração dos demais, inculcam tais percepções em você, que é muito adaptável e desejosa de ligar-se a um mundo que gosto de chamar de “olímpico”, em alusão à casa 9, onde se localiza seu Sol de nascimento, uma casa com atributos tão semelhantes aos de Júpiter. Esse mundo “olímpico”, envolve personalidades muito cultas, vida social intensa (mesmo você sendo tímida), estudos, traduções, viagens e o contato com culturas e comportamentos diferentes. Já chegou a pensar que esse seu parceiro que lhe parece, a princípio, com um “nível abaixo do seu”, na verdade não está abaixo, mas vive sob uma mentalidade e uma cultura diferente? Já parou para pensar que muitas vezes aquilo que consideramos mais civilizado ou mais “nobre”, não passa de uma percepção menos abrangente do que deveria ser e que nos deixamos enganar pelas aparências? Crer que seu parceiro está “num nível abaixo” é repetir, em nível menor, mas não menos sofrido, a visão que muitas pessoas de mentalidade e países imperialistas têm a nosso respeito no Brasil ou em qualquer outro país que já tenha sido uma colônia.

Maia, você pode ter estudado muito, mas será que nada tem a aprender com seu parceiro? Será que não pode aprender ensinando? Será que, por exemplo, o fato de uma pessoa não saber falar outro idioma a torna menos inteligente ou menos capaz? Será que não é justamente esse encontro entre vocês dois que precisava acontecer para que ambos possam crescer, cada um na direção necessária? Não tenho certeza de que estou lhe dando uma resposta pertinente, Maia, mas creio que o conteúdo aqui exposto possa dar algum material para meditar. É possível que esteja enveredando por um caminho incorreto, já que não estamos analisando o comportamento de seu parceiro nem suas intenções.

E qual a razão de uma resposta tão longa e tão “filosófica”? Já vi um caso parecido com o seu acontecer e terminar em grande frustração, mágoa, remorso e diversos outros sentimentos desagradáveis que você pode imaginar. O sujeito tinha um bom grau de conhecimento em algumas coisas, muito lido, embora não falasse línguas estrangeiras. Tinha uma ocupação subalterna, mas com remuneração razoável. Ela tinha um cargo de confiança numa empresa para a qual ele chegou a trabalhar como freelancer. Ambos apaixonaram-se, mas as convicções dela a respeito do “nível diferente”, bem como as mesmas pressões por parte dos amigos que se acreditavam “melhores” não davam chance para que ambos realmente se conhecessem. Em conversa com um deles, houve a menção a coisas completamente irrelevantes que faziam com que ela jurasse ser mais “madura” do que ele (ambos tinham pouquíssima diferença de idade, embora ela fosse mais velha) já que conseguira morar sozinha antes, e outras competições do tipo que não levava em conta as dificuldades que ele havia passado em sua vida até ter chegado onde estava. Tanta subestimação acabou corroendo e destruindo a relação.

Enfim, Maia, é de bom tom reforçar o fato de que tal problemática seria muitíssimo melhor tratada numa (ou mais de uma) consulta individual, com toda a atenção que sua complexidade necessita, pois mexe com diversos preconceitos sociais. Algumas respostas são bastante simples. Outras nem tanto.

Pergunta: Claudia Janssen

Gostaria de saber se é verdade que através da numerologia podemos caracterizar nossas fases e através da astrologia podemos verificar uma possibilidade de características futuras. Data de nascimento 29/01/1965 - São Paulo - SP, 17:05hs.

Responde: Carlos Hollanda

Hum... deve haver alguma informação truncada por aí, Claudia. Em todos esses anos em que pratico a astrologia nunca deixei de verificar e descrever as características e potenciais das fases de meus clientes, fazendo o mesmo quando o assunto é previsões, com as técnicas mais conhecidas (progressões, trânsitos, revolução solar etc.) ou as menos conhecidas. Nenhum astrólogo que conheço deixa de fazê-lo. Isso quer dizer que o conhecimento da astrologia também nos habilita a explorar os significados e potenciais de fases do porvir. Não sou um especialista em numerologia, mas sei que as técnicas numerológicas também permitem projetar tendências.

Isso me lembra algo que talvez não tenha muito a ver com sua pergunta, mas que vale a pena mencionar: tenho certas reservas quando o assunto é classificar o que chamo de “forma de ver”, como melhor ou pior, como por exemplo, quando alguém diz que o Tarô é melhor que a astrologia ou que esta é melhor que a numerologia e coisas do tipo. Na verdade, a prática com a qual me afino sempre me parecerá melhor que todas as outras, assim como a do tarólogo sempre parecerá melhor que as outras para ele. No fim das contas não há um “melhor”, exceto para o praticante e para seu estilo de abordagem.

Sendo ainda mais preciso, embora não trabalhe com numerologia, é bem possível que ambas as práticas sejam dotadas de métodos que permitam a caracterização de potenciais futuros. Quanto à astrologia isso é garantido.

Pergunta: Ana O.

Olá, Carlos Hollanda, parabéns pelo seu site. A seção de perguntas respostas está muito bem elaborada. Gostaria de lhe acrescentar a seguinte pergunta: Imagine uma pessoa que nasceu num país diferente daquele em que vive há já vários anos. Quando se usa técnicas preditivas, como por exemplo, lunações, trânsitos e revolução solar/lunar deve-se utilizar o mapa relocado para a cidade onde ela actualmente vive, ou utilizar sempre o mapa natal? Ou ambos?

Responde: Carlos Hollanda

Obrigado ao que tange à secão, Ana, mas devo acrescentar que quem permite que a “Perguntas e Respostas’ esteja fazendo esse sucesso são vocês, os leitores que participam com esse interesse genuíno no conhecimento.

Quanto às técnicas preditivas, depende de qual estamos falando. A revolução solar e a lunar requerem a localidade, pois o cálculo leva em conta também as coordenadas geográficas para a montagem do mapa daquele ano (solar) ou daquele mês (lunar). As lunações também pedem coordenadas, pois acontecem num determinado momento do dia em diferentes localidades. Já aspectos dos planetas em trânsito enviados aos pontos do mapa de nascimento têm realmente pouquíssima ou nenhuma diferença quando fora do local de origem do mapa. Idem quanto às progressões. Mas com certeza você jamais deve desprezar o mapa de nascimento (ou mapa radical, se preferir – esse termo é mais usado em astrologia mundana – para quem não sabe, “mapa natal” é o mesmo que “mapa de nascimento”), já que ele é a base para a qual tudo converge.

Uma pessoa que nasceu num local e depois vai viver noutro, sem jamais sair de lá quando ocorre a revolução solar, por exemplo, terá sempre que utilizar as coordenadas do novo local. No entanto, se ela sempre viajar para um local diferente naquela data, sempre terá que utilizar as coordenadas do local onde se encontra. Isso, aliás, é uma prova de que a astrologia é não é geocêntrica, estando muito mais próxima da idéia de antropocentrismo do que qualquer outra coisa. Se o ser humano é o centro, o local onde ele se encontra é o local que terá que ser levado em conta. Mas podemos dizer que o astrólogo elege “centros”, de acordo com a necessidade de análise. Alguns usam um paradoxo muito bacana para exemplificar isso: “Deus é um círculo cujo centro está em todo lugar e a circunferência em lugar algum”. Se elegermos um tema astrológico para um animal, o local onde esse animal se encontrar será o centro do universo para ele. O mesmo pode ser feito para um barco ao ser batizado. Apesar disso, tenho mais simpatia pelo modelo antropocêntrico.

Pergunta: Linda Coutinho

Qual a correta utilização de Quíron?

Responde: Carlos Hollanda

Linda, os defensores da utilização de Quíron na leitura do mapa astrológico observam que ele pode ser interpretado do mesmo modo que é feito com qualquer planeta (lembrando que Quíron não é planeta, mas sim asteróide). Costuma-se apontá-lo como indicador de dons de cura, como foco simbólico de doenças e coisas do tipo. É descrito como o curador ferido, tal como no mito grego, com o centauro Quíron que junto a Héracles, após este derrotar a Hidra de Lerna, fere-se na anca com uma das flechas envenenadas com o sangue do monstro. Embora Quíron fosse um supremo conhecedor de ervas curativas e de medicina, nem mesmo ele conseguia encontrar uma cura para aquele ferimento que sempre o torturava. A alusão feita é a de que todo ser humano tem uma “ferida incurável”, mas que justamente por causa dela vamos nos tornando mais compassivos ao nos identificarmos com a dor alheia. Outra afirmação dos defensores do Quíron é a de ele se encontra enfático em mapas de pessoas dedicadas à cura.

Quanto a uma “correta utilização”, vale dizer que isso depende muito do contexto de trabalho do astrólogo, isto é, da forma de abordagem da qual ele se utiliza. Eu mesmo prefiro me restringir aos sete planetas clássicos e aos três trans-saturninos (os modernos), juntamente com alguns pontos utilizados já há séculos, como Parte da Fortuna e estrelas fixas.

Pergunta: Pesquisadora

Gostaria de obter uma relação entre as letras hebraicas – planeta e cor correspondente.

Responde: Carlos Hollanda

Olá, Pesquisadora. Creio que ao invés de montar uma tabela com algumas das diversas linhas de pensamento e prática cabalística, talvez seja melhor indicar dois livros bem interessantes e esclarecedores:

FORTUNE, Dion, A cabala mística, São Paulo, Pensamento, 1990

WANG, Robert, Qabalistic tarot, York Beach, S. Weiser, 1983

Este último, se não me engano, tem uma versão em português, pela editora Pensamento, com o título “O Tarô Cabalístico”. Ambos os livros trazem informações sobre as cores dos caminhos da Árvore da Vida, bem como de suas letras correspondentes. Vale dizer, contudo, que os cabalistas mais ortodoxos não adotam a classificação de cores dada no Tarô.

Aproveito para lembrar que no dia 17 de janeiro, sábado, das 14 às 18:30, haverá o curso de Introdução à Astrologia Cabalística (ver agenda), que também tratará dessas questões.

Pergunta: Angela

Os trânsitos com os nodos são muito intensos?

Responde: Carlos Hollanda

Isso é muito relativo, Angela. Depende do modo como o intérprete faz sua análise. Eu mesmo vejo um trânsito sobre os nodos como algo importante. Há quem veja como imprescindível, mas há quem não esteja nem aí. Em nenhum desses casos a leitura deixa de chegar ao ponto em que tem que chegar, pois embora provenham de abordagens diferentes, a combinação entre os fatores, dentro do contexto que o praticante elegeu como aquele com o que mais tem afinidade, permite a elaboração de discursos afins.

Eu diria que um trígono com o nodo norte é bastante interessante, especialmente se for feito por um planeta lento. Com o nodo sul muitos fatores que fazem parte de seu passado ou de coisas que pertencem a uma estrutura por muito tempo cultivada são trazidos à tona, podendo favorecer o andamento de nossos projetos ou não.

Pergunta: Luiz Henrique

Gostaria de saber se existe alguma maneira ou até mesmo um teste cientificamente comprovado para saber quantos parceiros minha atual namorada já teve. Obrigado!

Responde: Carlos Hollanda

Céus, Luiz! De onde saiu essa preocupação, homem?! Não tenho idéia de testes científicos ou não científicos para tanto, mas agora fiquei incrivelmente curioso: o que você faria se esse tipo de coisa existisse? Já pensou se fosse o contrário, isto é, se houvesse um teste para saber quantas parceiras você já teve? Ah, não vale dizer: “sou homem, isso não tem nada a ver”. Estamos no século XXI, my friend.

Pergunta: Flávia

Olá. Gostaria de saber meu ascendente. Nasci em 1 de junho de 1979, 9:30 da manhã.

Responde: Carlos Hollanda

Hum..., legal, Flávia, isso pode ajudar outras pessoas. Vejam só uma técnica simples, embora não muito exata, de estimar a posição do signo Ascendente:

1- Sabemos que o Sol nasce por volta das 6 horas da manhã na maior parte dos locais. Não esqueça, isso é apenas uma estimativa, uma aproximação, não um cálculo matemático que leva em conta todas as premissas. É só para divertir-se entre amigos.

2- Sabemos que cada signo do zodíaco tropical (o das estações, o das divisões matemáticas exatas etc.) tem 30 graus.

3- Cada 30 graus equivalem a 2 horas.

4- Se você nasceu em 1 de junho seu Sol estava no signo de Gêmeos. Só para ser mais preciso, o dia 1 de junho costuma corresponder com cerca de 11 graus de Gêmeos (ele começa em torno de 20 de maio). Verifiquei no software que uso e está marcando 10 graus e 26 minutos. Então, vamos supor que eu não disponha do software e use 11 graus de Gêmeos: este seria o grau hipotético de seu Sol nesse procedimento declaradamente impreciso, mas capaz de obter alguns resultados.

5- Se o Sol nasce por volta das 6 da manhã e se a cada 2 horas ele anda 30 graus, então o horizonte a leste (o Ascendente) anda da seguinte forma: 6h. = 11 de Gêmeos; 8h. = 11 de Câncer; 10h. = 11 de Leão.

6- Você nasceu às 09:30, portanto, entre Câncer e Leão.

Se tentarmos ser muito precisos a partir daqui podemos cometer erros maiores. Como? Ora, se duas horas equivalem a 30 graus, então uma hora equivale a 15 graus e meia hora equivale a 7 minutos e meio. Assim, se às 8 seu Ascendente estaria em 11 de Câncer, às 9 ficaria em 11 + 15 = 26. 26 + 7 = 33. Como cada signo só tem 30 graus, então os 3 graus excedentes estariam no signo seguinte, Leão. Mas seu Ascendente verdadeiro é Câncer (22 graus e 15 minutos), conforme mostra o cálculo do computador. O ideal em casos de dúvida é bater um papo com a pessoa e ver com qual dos dois signos seu comportamento é mais parecido.

Pergunta: Ricardo Gorje

Tenho 11 anos, moro no barreiro nasci em 27/12/91

Responde: Carlos Hollanda

Olá, Ricardo. Que bacana ver que você gosta de astrologia. Quando você escreveu tinha ainda 11 anos, mas pouco tempo depois fez 12. Capricornianos costumam gostar de coisas sérias muito cedo, talvez por isso o Astro-Síntese tenha chamado sua atenção. Pena que você não fez nenhuma pergunta. Um abração procê.

Pergunta: Geiseane

Por favor me forneça os signos combinam com Escorpião, Libram, Gêmeos e Virgem por favor!!!

Responde: Carlos Hollanda

Calma, Geiseane, não se aflija. Eis um link para o artigo que trata desse problema dos “signos que combinam”.

PERGUNTAS QUE REQUEREM CONSULTA INDIVIDUAL REMUNERADA

NOTA: as perguntas abaixo são um exemplo do que não temos condições de responder aqui em público e sem uma consulta formal. Caso você tenha um questionamento semelhante, o ideal é procurar seu astrólogo ou então vá na seção de serviços daqui de Astro-Síntese e informe-se quanto às formas de consulta, valores etc., pelo e-mail ou pelo telefone ali disponível.

Pergunta: Carolina

Caro Carlos, Gostaria de saber que tipo de profissão poderia desenvolver para me sentir realizada. Já fiz mapa com dois astrólogos e eles não foram capazes de dizer. Nasci em 19/08/1971às 22:30 em Recife-PE

Pergunta: Celeste

Olá Carlos! Nasci em 17/06/67 as 8:15 em Três Passos no RS. Gostaria de saber as minhas possibilidades em relação ao trabalho no ensino superior/pesquisas, bem como no aspecto afetivo.

Pergunta: Wendy

Gostaria que me esclarecesse o que resulta da oposição de meu Vênus em Sagitário e o Marte dele em Gêmeos, e se é favorável o meu Marte e seu Vênus estarem no mesmo signo, Capricórnio. Sou de 08/01/1979, nascida às 8:20 em S.J.Campos - SP e ele de 17/02/1976 às 1:42 no Rio de Janeiro - RJ. Obrigada!

Pergunta: Maria Leticia

Tenho muito amor pelo meu ex-namorado. Ele terminou comigo há 2 meses. Ele e de Câncer; eu, Áries. Temos chance de uma futura reconciliação?

Pergunta: Morgaine

Eu (06/09/79 20:30 Lisboa-Portugal) tenho uma relação proíbida com um Escorpião e vários factores externos «impedem» a nossa aproximação; gostaria que me explicasse quais são os «obstáculos» astrológicos da nossa relação. Outra pergunta: analisando os nossos mapas, é amor ou forte atracção sexual?

Um abraço a todos,
Carlos Hollanda

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