Argumentos
e Falácias
(fonte:
Dicionário Aurélio) |
Argumento
ad hominem.
1. Argumento
com que se
procura confundir o adversário, opondo-lhe seus próprios
atos
ou palavras.
Argumento
ad judicium.
1. Argumento fundamentado
na opinião corrente ou
no senso comum.
Argumento ad populum.
1. Sofisma em que se
associam
ao objeto da argumentação
elementos que tocam à sensibilidade, às necessidades,
às aspirações, aos temores, etc., do público
que se quer convencer.
Argumento ad rem.
1. Argumento relativo ao assunto em foco.
Argumento baculino (ad baculum).
1. Argumento que consiste em pretender provar a existência
do mundo exterior golpeando o solo, ou mesmo aquele com quem
se argumenta, com um bastão.
2. P. ext. Demonstração ou refutação
de uma tese filosófica por meio de uma ação
material, como, p. ex., mover-se, para provar, aos que negam
a possibilidade do movimento, que este existe.
3. Imposição de uma tese com base no medo ou na
timidez do adversário em face da superioridade física
de quem argumenta.
Argumento da autoridade
1. V. apelo ao respeito.
Levar um argumento. Bras. Gír.
1. Ter diálogo; manter conversação; tratar
um assunto.
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Ex-astrólogo
ataca a astrologia - Sugestão para comprovar a validade
da astrologia através do ensino superior |
Por Raul Varella Martinez
Os textos publicados, mais a reportagem do último Fantástico
(24.08.03), atacando a Astrologia, tiveram maior repercussão
entre os que a combatem (e a desconhecem), por estarem baseados
em estudo assinado por um ex-astrólogo, Geoffrey Dean
- que escreveu, com a assistência de Arthur Mather e colaboração
de mais 52 pessoas, um livro com 597 páginas, publicado
na Inglaterra, em dezembro de 1977, pela The Astrological Association:
Recent Advances in Natal Astrology. Nesse livro o autor se apresenta
como PhD, químico analítico, escritor científico
e astrólogo, de Perth Western, na Austrália. Fala
das perspectivas da astrologia, de intuição, do
meio ambiente, dos zodíacos trópico e sideral,
dos signos, de estudos estatísticos e seus métodos,
de estudos psicológicos, de harmônicas, das casas,
das equações que as geram, das regências,
dos planetas, dos não planetas e dos fenômenos
celestes, dos aspectos, da angularidade, dos nascimentos, dos
ciclos, de evidências etc - procurando sempre dar uma
conotação científica ao que escreve. Mas,
como tudo indica, sem entender muito da arte.
Quem é Geoffrey
Dean, em termos astrológicos?
Dos arquivos do Astro Data Bank (www.astrodatabank.com
- tradução: Carlos Hollanda):
Astrólogo anglo-australiano, Ph.D em química
e escritor de ficção científica. É
autor de "Recent Advances in Natal Astrology: A Critical
Review 1900-1976." Orador fascinante, durante anos ele
ocultou seus reais dados de nascimento, divulgando 25.12.1944,
às 5:00h. (A.M.), AST, em Perth, Australia, provavelmente
divertindo-se ao ver o que astrólogos diziam sobre
“seu mapa”.
Isso já mostra traço importante da personalidade
de Geoffrey.
Dados, conforme certidão de nascimento: 30.12.1935,
16h30, Elthans (51.27N, 0.03W), Inglaterra. O Astro Data Bank
informa ainda que Geoffrey tinha um irmão gêmeo,
John, que nasceu 11h (sic) antes, e morreu quando tinha apenas
um mês de idade.
O Asc está em Câncer, com o eclipsante Nodo Lunar
Desc nele. A Lua, sua regente, está em Peixes, no MC,
em oposição ao dispositor Netuno Rx, em Virgem,
no inicio da casa 4. A Lua está em conjunção
com Saturno. Na casa 1 está Plutão, em oposição
a Mercúrio, na casa 7. Mercúrio, regente da casa
12. Agora, quando sua nova "pesquisa" foi divulgada,
Plutão transitava em quadratura com esse fraudulento
Netuno, dispositor da Lua, regente do Asc. Netuno, dono do MC
- a repercussão da "pesquisa" - enganosa ou
com enganos. Pesquisa que só teria sentido para nascimentos
concomitantes, na mesma maternidade, como Geoffey deveria saber.
Como comprovar a validade da
Astrologia
Ainda acredito, que para se mostrar a validade da Astrologia,
de maneira direta e fácil, deve-se proceder de forma
parecida com aquela que utilizei, em 1986 - antes de propor
ao Departamento de Expressão e Comunicação
do Instituto de Artes da Unesp (ao qual
pertencia) - um Curso de Extensão Universitária,
versando sobre Astrologia. Nessa época tinha que vencer
duas dificuldades para que o curso fosse aprovado: a primeira,
mostrar que seu conteúdo se enquadrava nos objetivos
do Departamento; e a segunda, bem mais complicada, era preciso
convencer membros do Departamento da existência de outra
forma de Astrologia, válida, diferente daquela que conheciam
pelas colunas de "horóscopos".
Essa segunda dificuldade foi vencida com auxílio de
efemérides, impressas, onde posições de
nascimento (longitudes planetárias nos signos) eram comparadas
com posições existentes em datas de acontecimento
marcante da vida de pessoa conhecida por eles - ou seja, mostrando
a presença de aspectos (com orbes estreitas) formados
por trânsitos nas datas de eventos importantes. Esse foi
o elemento determinante para aprovação, no Conselho
do Departamento, desse primeiro curso. As outras aprovações,
da Congregação, da Direção da Faculdade
e do Conselho Universitário (necessária na época),
já se sabia, que seriam mais fáceis.
Nesses cursos, ministrados anualmente entre 1986 e 1994, basicamente
se procurou constatar, de forma insofismável, a validade
de princípios astrológicos. O material de um desses
cursos, o de 1994 (revisado), disponível em alguns sites,
mostra bem isso, mostra a validade da Astrologia.
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