Argumentos
e Falácias
(fonte:
Dicionário Aurélio) |
Argumento
ad hominem.
1. Argumento
com que se
procura confundir o adversário, opondo-lhe seus próprios
atos
ou palavras.
Argumento
ad judicium.
1. Argumento fundamentado
na opinião corrente ou
no senso comum.
Argumento ad populum.
1. Sofisma em que se
associam
ao objeto da argumentação
elementos que tocam à sensibilidade, às necessidades,
às aspirações, aos temores, etc., do público
que se quer convencer.
Argumento ad rem.
1. Argumento relativo ao assunto em foco.
Argumento baculino (ad baculum).
1. Argumento que consiste em pretender provar a existência
do mundo exterior golpeando o solo, ou mesmo aquele com quem
se argumenta, com um bastão.
2. P. ext. Demonstração ou refutação
de uma tese filosófica por meio de uma ação
material, como, p. ex., mover-se, para provar, aos que negam
a possibilidade do movimento, que este existe.
3. Imposição de uma tese com base no medo ou na
timidez do adversário em face da superioridade física
de quem argumenta.
Argumento da autoridade
1. V. apelo ao respeito.
Levar um argumento. Bras. Gír.
1. Ter diálogo; manter conversação; tratar
um assunto.
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Direito
de resposta a artigo de O Globo, em 19.08.2003 |
Por Celisa Beranger
“Ciência mostra que
previsão astrológica não funciona”
Em nome do SINARJ- Sindicato dos Astrólogos do Rio de
Janeiro solicitamos o direito de resposta ao artigo citado.
O texto publicado não relata com veracidade o conteúdo
da pesquisa que pode ser encontrada no “site” www.imprint.co.uk/pdf/Dean.pdf.
. Os 2.000 nascimentos citados não são da mesma
data, mas referem-se a pessoas nascidas entre 03 e 09 de março
de 1958 (pg.188) e para a astrologia esta variação
é enorme. A conclusão final (pg.195) afirma que
“A possibilidade de que a astrologia possa ser relevante
para a consciência e a psique não é negada”.
A elaboração da pesquisa apresenta falhas de
metodologia para aplicação ao contexto astrológico.
Foram estabelecidos “gêmeos” nascidos em famílias
diferentes, desconsiderando a existência de fatores, não
astrológicos, decisivos na formação da
personalidade e destino pessoal tais como: meio ambiente familiar,
educação e classe social.
Dentre as variáveis incluídas na pesquisa, a
maioria (QI, altura, peso, visão, audição,
ocupação, estado civil, etc...) não poderia
ser utilizada no sentido astrológico porque a carta de
nascimento não fornece tais informações.
Estamos conscientes da dificuldade para considerar a astrologia
como “ciência”, no sentido moderno do termo,
porém este fato não a desmerece. A visão
astrológica da correspondência entre a condição
celeste e a vida na terra é um conhecimento tradicional,
constituído pela espécie humana e como tal é
parte integrante da história da humanidade, por este
motivo sua leitura simbólica do mundo, embasada na cultura
e na história, deveria ser respeitada por ser útil
à sociedade.
Temos grande interesse em pesquisas que considerem a metodologia
própria da astrologia para a determinação
de seus limites.
Gostaríamos de lembrar que a hipótese astrológica
de correspondência foi comprovada pelo estatístico
francês Michel Gauquelin, que pesquisou mais de 200.0000
dados de nascimento, entre 1950 e 1990, e teve seu trabalho
reconhecido, em 1983.
Após 5.000 anos a astrologia continua a exercer grande
fascínio sobre a humanidade.
Para praticá-la com seriedade e responsabilidade são
necessários pelo menos 04 anos de estudo dedicado. Por
este motivo, é necessário ressaltar que o encontrado,
nos jornais e revistas, sob o título “horóscopo”
é uma simplificação bastante reduzida com
relação ao amplo potencial da astrologia.
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