Desci rapidamente do
carro e abracei-o com maior emoção. Existem
pessoas que nunca poderiam morrer, e uma delas, era ele,
o Vovô, o Velho Luis, um homem símbolo da
mais sublime de todas as forças, a força
da natureza. Quando abracei-o, o amplexo do Vovô
tinha a dimensão de um gigantesco planeta abraçando
um outro diminuto que era eu próprio. Uma espécie
de abraço de Saturno em Mercúrio. Era a
alegria do Velho e do Jovem estremecendo, no choque de
suas órbitas, sobre o chão da terra-fazenda.
Quando apeou de seu corcel malhado, veio calçado
em culote e botas limpíssimas. Uma de muitas
de suas características era a limpeza em todos
os lugares e em si mesmo, como costumava dizer. Ali
na cidadela tudo era limpo, a grama aparada, as baias
e estrebarias sem nenhum excremento e as "cabeça-de
negros" que tinham sido adquiridas numa história
de tradição familiar, brilhavam ao sol
e formavam-se em fileira tão certinha que obrigavam
aos transeuntes a passar por cima num caminho de exclusividade.
A costumeira alegria do Vovô ao nos receber era
de tal forma assinalado que pareciamos, papai, mamãe
e eu, estar num abraço único. O velho
tinha um cheiro característico, mesclado entre
o perfume artificial, talvez uma de suas únicas
vaidades, e eucalipto natural das árvores que
bordejavam as estradas. Todos esses olores evolavam-se
na atmosfera benfazeja local e numa forma especial de
osmose impregnavam-se não apenas no corpo, mas
na alma. Ainda sinto, hoje, o suave bálsamo que
se levanta da terra úmida e se mescla com a fragrância
dos eucaliptos lembrando o chão de léguas
de pradarias, campos e morros. Em verdade tudo isso
dava ao ar da fazenda um cheiro indisfarçável
de limpeza, e descia em mim uma energia compulsiva para
manter e atualizar esse cheiro de interior, natural,
selvagem e puro.
Mal cheguei corri para dentro da casa e, num pulo entre
o xixi rápido e o trocar de roupas, voltei no
mais legítimo estilo fazendário. Bota
e culote, o chicotinho na mão direita e uma ardente
vontade de montar um cavalo e me enfiar no mato. A minha
personalidade urbana se transformava em rural e assimilava-a
com maior dignidade. Porém, por maiores que fossem
meus esforços, ainda conservava muito do lado
citadino onde a comida, bebida e guloseimas se inserem
como indipensáveis. O horário do almoço
soou e a Dona Mercedes, uma preta gorda e muito engraçada,
preparou um suculento ágape rural a que não
faltou o tradicional vinho. E assim inaugurei as férias
de Janeiro mesclando a personalidade rural com a citadina
Porém a inauguração oficial do
meu periodo de férias se deu à tarde,
quando tive a primeira e grande experiência insólita
de minha infância e de minha vida. Terminado o
almoço, o Vovô foi chamado para atender
uma potranca que estava passando mal. Acompanhado do
meu pai saiu mas antes de fazê-lo disse-me que
estivesse preparado pois que assim que terminasse o
curativo da égua, viria me buscar para darmos
um passeio. Mandou-me então ir ver a igrejinha
que mandara fazer em meio as pedras, na antiga Gruta.
Percebi seu entusiasmo sobre a obra, o que me contagiou.
Fascinou-me a idéia e saí rápido
para ver a Capelinha
Algum breve período de caminhada descendo em
degraus bem dispostos e que se emparelhavam às
pedras e rochas espalhadas num terreno inclinado, cheguei
à Igrejinha maravilhosamente esculpida dentro
da rocha. Alguns bancos de madeira se ordenavam contra
um Altar trabalhado na pedra e em cujo centro havia
um Cristo crucificado porém, diferente dos tradicionais,
sem rosto e sem corpo, apenas um conjunto bem ordenado
de madeiras. Chamou-me a atenção o fato
de o símbolo crístico permanecer, apesar
de disforme. Do lado esquerdo do altar havia uma estátua
de Nossa Senhora que, ao contrário, era magistralmente
esculpida, toda branca e alocada num nicho gracioso.
De qualquer forma o simbolismo religioso, em seu conjunto,
estava perfeitamente encaixado em graciosa concavidade
e de qualquer lugar da gruta poder-se-ia perceber tanto
a estátua quanto o Cristo como se estivessem
de frente. Senti que aquilo tudo era um oratório
particular da familia , uma espécie de câmara
onde quem quer que tivesse acesso poderia meditar e
rezar dentro de um átrio de profunda paz.
Sentei-me num banco em frente ao altar, apreciando
aa natureza do trabalho. Tentei entender as razões
do Vovô para a construção daquela
gruta, enquanto ia me passando pela cabeça uma
ideía de que o oratório poderia mostrar,
digamos, essa fachada e ter outra finalidade . Mas essa
sensação foi se avolumando, ainda mais
quanto me esforçava para entender o Velho um
religioso, um cristão, como outros tantos que
conhecia da cidade. Por vezes duvidei que fosse católico
face as asperezas e brutalidades necessárias
aos homens de campo e aos líderes, porem questionava
se ele, por ser um homem grande, forte e robusto pudesse
realmente acreditar em Deus. Sentia ao mesmo tempo muita
paz e sonolência , pois algo me fazia sentir feliz,
em verdade havia algo de extremamente "magnético"
naquela ambiente, Percebi, olhando para o nicho onde
estava a Santa em relevo que, imediatamente a seu lado
havia uma espécie de depressão gerando
um fundo falso, ou uma parede extra, ou saída.
No entanto, achei melhor prescrutar a gruta antes de
ir direto à saliência ao lado do compartimento
que abrigava a Santa.
Com tamanha paz, recostei-me na parede de pedra próximo
a um nicho de tamanho regular que, pela forma curva
da gruta situava-se em frente a mim cerca de 1 metro,
e sentei-me suavemente no banco. Mexi-me para arrumar
uma posição adequada onde pudesse rezar
, quando ouvi um barulho semelhante a um guizo. Movido
por certa prudência mas ainda sem nenhum receio
bati as mãos no banco e ouvi novamente o chocalho
com som de guizos sibilinos. Senti um certo arrepio,
algo extremamente desagradável e rastreei o espaço
imediato a mim, lado, chão e parede com os olhos.
Olhei o chão, subi a cabeça e quando,
movido pela sensor natural de alerta observei o nicho
eu vi, ali, a um metro de meu peito, os dois olhos do
terror e uma lingua que pulava de alegria na expectativa
do meu susto, do meu medo, ou do meu desmaio. Com o
maior de todos os terrores que um mortal pode ter que
é o de se ver impotente e morto diante do inimigo,
senti ainda, no estertor de uma sincope eminente onde
o grito é abafado pela catalepsia. Senti um tremor
estranho e percebi como que a existência de duas
vidas, uma original, outra paralela. Naquele momento
senti um avanço no tempo, uma sensação
de inicio e fim, onde se misturam as estações,
a infância, a puberdade, a adolescência,
a maturidade e velhice. Enfim percebi que não
era mais um garoto, mas um ser que passara pela vida
e terminara-a de forma estranha na bôca de uma
cascavel.
Por razões desconhecidas no mundo dos mortais,
senti meu corpo enrijecido e minha mente flexivel pórem
agoniado, uma bolha prestes a arrebentar dentro de uma
garrafa. Mesmo que quisesse gritar, mover, pular, não
havia jeito. Endureci numa rigidez cadáverica.
Em mim só o olho funcionava e a respiração
saia lenta em um boca aberta de queixo duro. Não
havia outra coisa a fazer senão enfrentar o horror
de frente. Meu olho e o olho daquela coisa se defrontaram
e na rigidez cadavérica de meu corpo percebi
que não poderia ser ameaça algum para
meu terrivel inimigo. O constrangimento inicial do terror
foi dando azo ã percepção dos sentidos
e fui percebendo as cores do meu inimigo, a posição
de ataque e defesa, a nobreza de não me atacar
enquanto eu nao atacasse. Respeitou-me no direito de
viver enquanto eu e ele nao tentassemos nada um contra
o outro. Nada a fazer senão desafià-la
no silêncio sepulcral. Senti-me uma montanha cujo
interior potencializa um vulcão em desespero.
Por dentro havia fremito e vibração, por
fora uma inércia absoluta
Nem ataque nem defesa. Decidido a ficar horas nesse
namoro de morte, reparei que meu interno fremia querendo
se deslocar. Por vezes acontecia uns solavancos, como
se eu estivesse me despreendendo ou descolando do corpo.
Meus olhos se turvavam e o medo de mexer o corpo e ser
atacado mantinha-me em suspense Deslizei suavemente
os olhos para a estatua de Nossa Senhora em frente a
minha cabeca e sem ter nem poder mexer o pescoco, percebi
que por horas ela ficava menor e imediatamente normal.
Subi os olhos e num desejo de libertação,
vi-me em energia elevando-me acima da Santa, em suave
sensação, seguida de um leve estálido,
numa ascensão tranquila, como se balão
fôsse. Subito olhei para onde estava a cobra e
então vi, pela primeira vez algo absurdo e incompreensível
para um mortal, sobretudo um de 14 anos. Eu vi a mim
mesmo em frente à cobra, isto é viu meu
corpo. O susto foi tão grande que voltei para
ele, corpo, num tranco único, mas o corpo não
reagiu para minha alegria e tristeza do ser-cobra que
ali estava. Outra vez no corpo deduzi, entre arrufos
de emoção e petrificação
racional, haverem duas pessoas em guerra mortal, e uma
terceira, livre e com possibilidade de árbitrar
a pugna do horror. Era eu mesmo.
O segundo evento, esse de estar fora do corpo e perceber
o que se passava comigo mesmo foi, indiscutivelmente,
de muito mais efeito e impacto que o primeiro. Agora
havia um novo quadro com um possivel nova expectativa.
Mas como proceder para voltar a sair novamente do corpo?
Fiz um esforço de saida, e notei que o bastante
era desejar elevar-me. Eis-me subindo, descolado do
corpo. Fiz esta experiência umas três vezes,
para ter absoluta certeza de poder ir mais longe. Ao
mesmo tempo desejava que o meu corpo permanecesse hirto
até que algum fato novo modificasse tudo aquilo.
Reparei que a cobra não me via, apenas estava
fixada em frente ao peito do meu corpo. Aproximei-me,
utilizando o recurso do querer, e fui bem proximo e
com a maior acuidade estendi o que pensei ser a mão
para o corpo da cobra ate alcança-la, e nada
aconteceu. Senti-me um fantasma, fui a meu corpo, tentei
sacudi-lo e outra vez, nada aconteceu. Tudo isso era
profundamente desgastante sobretudo porque não
sabia nem como sair disso, nem ao menos o que isso tudo
significava.
Olhei para a estátua de Nossa Senhora e desejei
estar sobre ela, então vi-me sobre ela imediatamente.
Desejei sair da gruta e vi-me logo fora dela. Reparei
a existência de um tênue fio que me ligava
no meu corpo. Desejei elevar-me e subi a gruta , com
se balão fosse, olhando de cima. Voltei-me outra
vez e vi meu corpo em frente ao terrivel inimigo, porém
agora não mais sentia medo. Havia um sentido
de libertação tão impressionante
que o medo desaparecera. Mas precisava fazer algo para
sair daquela situação. Reparei se não
vinha ninguém na estradinha da gruta, pois isso
significaria perigo de querer despertar meu corpo e,
em segundos, tudo terminaria.
Lembrei-me logo do Vovô. "Vou chamá-lo,
pensei". Imediatamente vi meu corpo, que mais tarde
soube chamar-se astral, projetar-se passando sobre a
sede e ficar ao lado do Vovô que se encontrava
em companhia de alguns peões examinando algumas
potrancas no piquete central.
Segurei o pelo braço direito e o máximo
que ele fez foi coçar-se no ponto onde toquei-o.
Ele ria e conversa alto com os piòes. Ninguém
me via. Súbito dei um grito no ouvido do Vovô
e logo depois para minha surpresa vi-o dirigir-se para
o Joca indagando: " Va encilhar o Scot e a Malhada
que vou passear com meu neto. Vê se acha o César
por aí.
O Joca fez como ele mandou e foi selar os cavalos.
Continuei a gritar no ouvido do Vovô e então,
para minha alegria dirigiu-se para a sede. Ao encontrar
meu pai indagou se tinha me visto e diante da negativa
prosseguiu até a sede. Entrou na casa e perguntou
por mim, mas a Mercedes respondeu que tinha descido
para a gruta há muito tempo e ainda não
tinha voltado. Notei leve preocupação
no rosto do Vovô e só então comecei
a ver cores circundando as pessoas. Talvez até
tivesse visto antes, mas agora me dava conta disso.
Vi que o Vovô tinha cores vermelhas, fortes, mescladas
de verde e azul. Do lado do pescoço tinha um
chumaço verde-esmeralda muito bonito. Mas a minha
imagem continuava grudada no Vovô, embora meus
gritos e minhas batidas de mão de nada adiantassem.
Súbito, para minha maior alegria resolveu descer
os degraus do morro e ir a gruta. Num instante, voltei
ao local para ver se meu corpo ainda estava lá,
pois ainda tinha muitas dúvidas se estava vivo
ou morto, e notei que tudo estava exatamente como antes,
a minha temível inimiga continuava deitada em
minha frente alimentando-se por certo do ar ou energia
que eu, ou meu corpo, respirava.
Verificando que tudo estava bem na guerra onde o ataque
e a defesa se mantinham. Lembrei-me do relevo na gruta
onde a Santa e o Cristo de madeira estavam e aproximei-me.
Reparei então que tratava-se, mesmo de uma porta
e deduzi que possivelmente se abria quando a Santa fosse
acionada. Ai lembrei-me , até hoje nem porque,
que para mim talvez não houvessem barreira e
fui entrando pelo muro e estava, logo no outro lado.
Ai vi um sala de reuniòes diferente das que conhecia,
e, embora em forma de gruta, ao centro havia um pequeno
livro vermelho, um esquadro e um compasso. Mas tive
que retornar de imediato ,pois o Vovô estava entrando
na gruta. Senti receio de que tocasse o meu corpo e,
da mesma forma que eu, não visse a cobra. Tentei
avisá-lo para que não fizesse, mas não
adiantou. Intrigou-se em principio com a minha rigidez,
mas acostumado as coisas da natureza percebeu logo que
algo estava errado. Então viu a cobra à
minha frente, e situou o campo de batalha e seus dois
guerreiros. Arregalou dois olhos espantados e em silêncio
aproximou-se.
Ouvi a voz grossa do Velho:
- Continue absolutamente parado , vou espantar essa
bicha daí.
No meu interno matutei como ele iria proceder para
tanto, mas vi que o engenho e a arte do Vovô eram
fatos verdadeiros. Vi-o buscar um galho de árvore
grande, acender um fogo na ponta e esticá-lo
próximo aos olhos da cobra passando por cima
do ombro do meu corpo e com muita calma enxotou-a de
seu nicho, com o calor da vara. Ela respondeu sem agressão
e de maneira humilde foi se retirando do seu lar e por
fim saiu, mansamente pelo porta. Tudo isso meu olho
via por dentro de meu corpo endurecido. Novamente ouvi
a voz grossa:
- Passou o susto, pode voltar
Não houve resposta, o que lhe causou certa apreensão.
Passou a mão pelo meu rosto e sentiu o calor
da respiração. Com muita técnica
segurou a minha fronte com os dedos e retendo a respiração,
após alguns segundos exalou e disse:
- Onde você estiver, comece lentamente a retornar.
Não há mais perigo, ouça, não
há mais perigo. Retornando lentamente e com segurança,
retornando, retornando...
Vi-me sugado para dentro do corpo e quando reparei
estava gritando ante o tapa estrondoso do Vovô
em minhas costas. Então abracei-o com muita emoção
enquanto o Vovô me mandava chorar porque seria
bom o choro diante da tensão vivida. Mas não
chorei, bem pelo contrário, sentia-me leve e
gratificado. Em verdade o que teria sido chocante e
horroroso tornou-se um verdadeiro enigma dali por diante.
Durantes alguns segundos hesitei em contar ao Vovô
o ocorrido comigo fora do meu corpo. De certa maneira
tinha que ser muito cauteloso na narração,
pois podia causar dificuldades e embaraços e
ser tomado, a partir dali, como louco. Tive medo que
me internassem, como fizeram com um primo nosso que
via coisas no escuro e tinha alucinaçóes.
Mas mesmo assim arriquei-me pois sabia que o Vovê
tinha capacidade de compreender e saberia que era verdade
o que eu iria contar.
- Sabe Vovô que fui lhe chamar.?
- Como ?
- Não sei, mas aconteceu. Eu comecei a voar,
em principio aqui por dentro e depois fui até
onde o Senhor estava. Bati-lhe nos braços, e
o senhor se coçou. Depois o Senhor mandou o Joca
encilhar o Scott e mandou ver onde eu estava. Eu vi,
Vovô, eu Vi, eu juro...
- Bem, bem, isso é interessante. Sabe de uma
coisa, não conte isso para ninguém. Vamos
fazer um acordo, ninguém pode saber desse acontecimento...
- E sabe mais que vi, Vovô. Vi que ali dentro
tem um sala de reuniões, com bancos e no meio
há um livro com um esquadro e um compasso. Então
vi o Vovô meio grave:
- Nunca fale isso para ninguém. Depois vou lhe
explicar tudo, certo.?
A partir desse acontecimento o Vovô e eu ficamos
mais amigos e as nossas conversas vagaram entre o trivial
e o chamado esotérico, que só muito mais
tarde vim a compreender. De qualquer maneira havia algo
diferente, e por muito tempo me indaguei porque tive
que passar por experiência tão traumatizante
e tão dificil quando essa. Por sorte o Vovô
me fez compreender que tais experiências faziam
parte de um jogo onde a gente aprende a ser adulto,
onde se amadurece a forma psíquica.
- Que jogo é esse Vovô?
- O Jogo da Iniciação. Voce fez o que
antigamente era chamado no Egito, na China e em outros
lugares, a iniciação da terra.
- Bem, Vovô, segundo sei de leituras, os outros
elementos que devem conter iniciações
são o Ar, o Fogo e a Água.
- Sim - disse o Vovô, um pouco hesitante e logo
fazendo silêncio.
- Então, provavelmente outras iniciações
virão.? Mas por quê?
- Só você mesmo, meu neto, poderá
responder essa pergunta. Mas não se esqueça,
se passou esta, poderá e deverá passar
as outras.
Embora a voz do Vovô me transmitisse plena confiança,
ainda assim tinha medo do que poderia vir. Afinal, se
a amostra foi dura, o que viria para frente?
- Vovô, quem é que está dirigindo
essas iniciações para ver se eu vou ser
aprovado?
- Você saberá com o tempo. E só
você, mais ninguém, poderá saber
quem está dirigindo a sua iniciação.
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